quarta-feira, 27 de junho de 2007

Brasil e a Dívida Externa

A temida e assustadora dívida externa está mansa e dócil. Atualmente, a outrora demoníaca, gira em torno de 145 bihões de verdinhas, que não chega a ser um valor que assuste muito. Entretanto, a melhor notícia é que as nossas reservas chegam 144 bilhões, ou seja, não corremos o risco de ter que recorrer ao FMI, em busca de novos empréstimos.

De onde saiu tanto dinheiro? 1 - O aumento da arrecadação por parte do Estado, no último trimestre chegou a quase 14 %; 2 -a abundância de dólares entrando no país; 3 - uma balança comercial bastante positiva ( resultado da ampliação das trocas comerciais nos últimos anos e a competividade agrícola) e 4 - apesar da recente gastança pública com o PAC - governo conseguiu, nos últimos anos, conter esses gastos.

Ganhamos autonômia, temos hoje uma maior liberdade na condução da nossa política econômica. A conjuntura internacional é favorável para o nosso crescimento (Brasil e outros emergentes). Cabe então a resolução dos entraves internos (infraestrutura, burocracia, tributação, o avanço nas parcerias público-privadas e a famigerada taxa de juros.), para que não corramos o risco de perder esta onda de crescimento econômico que atinge o mundo.

Uma inenarrável abraço

Um comentário:

Diego Moreira disse...

Que bela retomada, meu velho!
Bem didática a sua exposição da situação econômica do Brasil atual. Vejo nessa política econômica uma opção de longo prazo que preconizou até agora a redução da dependência externa. Sem a necessidade de pagar os vultuosos juros da dívida externa, já que ela caiu bastante, sobra uma grana pra investir em outras questões. Cabe ver quais serão as prioridades daqui pra frente. Temos o PAC. Que ele estimule o crescimento através de infra-estrutura, desburocratização...
Quanto a taxa de juros, essa ainda vai cair mais, no entanto já atingiu o nível mais baixo que tivemos nos últimos 50 anos.. Que continue a queda!
Abraço!

 
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